dia 4: vitorino de piães - ponte de lima
tivemos um delicioso café da manhã com a família da fernanda e caímos na estrada. começamos o dia seguindo nossas discussões sobre teologia, espíritos, energia, aborto, coincidências (ou não) da vida, costumes, música, comida, comida, comida...
já quase chegando em ponte de lima encontramos mais uma pequenina ponte romana, onde paramos para molhar nossos pés (que já virou um costume) e conversar com uma senhorinha que lavava sua roupa no riacho.
sempre com muita atenção à todos detalhes: uma árvore com florzinhas vermelhas igual a uma que tínhamos em ipatinga, hortelã que aparece como mato, e sempre várias demonstrações de carinho dos moradores com os peregrinos :)
a chegada à ponte de lima foi linda: o rio correndo ao nosso lado e uma alameda de árvores fazendo sombra. de repente aparece a cidade e sua ponte!
ficamos em um albergue profissional, tinha até internet. a cidade estava a dois dias de sua grande festa e já estava toda enfeitada e cheia de barraquinhas. passeamos mas voltamos cedo para o albergue, que tinha toque de recolher.
dia 5: ponte de lima - rubiães
hoje foi um dos dias mais bonitos! subimos 4 km de montanha e a senssação de chegar ao alto e sentir-se totalmente dentro da montanha é incrível. quando chegamos a um dos topos gritamos para ouvir nossas vozes ecoando no vale. ao mesmo tempo que me sentia grande, me sentia pequenininha...
estou encantada com a simplicidade dos portugueses. realmente é uma pena que a sociedade moderna tenha deixado perder coisas tão importantes como sorrir para os outros, oferecer ajuda e viver a vida de uma maneira leve. ser feliz!
à noite, muito vinho, queijo, música e estrelas (aprendi a encontrar a cassiopeia)
dia 6: rubiães - valença
dia de sol quente e paradas para alimentar um cavalo que encontramos, para comer maçã, pera, uva, para molhar os pés no riacho e descansar nas sombras de uma nogueira.
passamos por fontoura (a uns 10km) e conhecemos uma senhora argentina muito simpática. ela nos apresenta outra senhorinha, de 82 anos e disse: essa senhora sobe e desce esse morro todos os dias para ir à missa. é quando a senhorinha responde: parar é morrer! deu vontade de carregá-la no colo.
chegamos à valença e fomos passear pela cidade, que tem sua parte antiga dentro de uma antiga fortificação (claro, estamos na última cidade, fronteira com espanha e com certeza cena de várias batalhas).
tomamos uma cervejinha com tremoços e depois voltamos para o albergue onde jantamos juntos. uma salada preparada pelos poloneses, pasta com tomate e mussarela feita pela giulia e um mousse de limão delicioso feito pela nádia. fizemos festa no albergue. muita música, vinho e alegria. mesmo sem tocar no assunto, era uma festa de despedida pra nádia, que partia na manhã seguinte. :(
tivemos um delicioso café da manhã com a família da fernanda e caímos na estrada. começamos o dia seguindo nossas discussões sobre teologia, espíritos, energia, aborto, coincidências (ou não) da vida, costumes, música, comida, comida, comida...
já quase chegando em ponte de lima encontramos mais uma pequenina ponte romana, onde paramos para molhar nossos pés (que já virou um costume) e conversar com uma senhorinha que lavava sua roupa no riacho.
sempre com muita atenção à todos detalhes: uma árvore com florzinhas vermelhas igual a uma que tínhamos em ipatinga, hortelã que aparece como mato, e sempre várias demonstrações de carinho dos moradores com os peregrinos :)
a chegada à ponte de lima foi linda: o rio correndo ao nosso lado e uma alameda de árvores fazendo sombra. de repente aparece a cidade e sua ponte!
ficamos em um albergue profissional, tinha até internet. a cidade estava a dois dias de sua grande festa e já estava toda enfeitada e cheia de barraquinhas. passeamos mas voltamos cedo para o albergue, que tinha toque de recolher.
dia 5: ponte de lima - rubiães
hoje foi um dos dias mais bonitos! subimos 4 km de montanha e a senssação de chegar ao alto e sentir-se totalmente dentro da montanha é incrível. quando chegamos a um dos topos gritamos para ouvir nossas vozes ecoando no vale. ao mesmo tempo que me sentia grande, me sentia pequenininha...
estou encantada com a simplicidade dos portugueses. realmente é uma pena que a sociedade moderna tenha deixado perder coisas tão importantes como sorrir para os outros, oferecer ajuda e viver a vida de uma maneira leve. ser feliz!
à noite, muito vinho, queijo, música e estrelas (aprendi a encontrar a cassiopeia)
dia 6: rubiães - valença
dia de sol quente e paradas para alimentar um cavalo que encontramos, para comer maçã, pera, uva, para molhar os pés no riacho e descansar nas sombras de uma nogueira.
passamos por fontoura (a uns 10km) e conhecemos uma senhora argentina muito simpática. ela nos apresenta outra senhorinha, de 82 anos e disse: essa senhora sobe e desce esse morro todos os dias para ir à missa. é quando a senhorinha responde: parar é morrer! deu vontade de carregá-la no colo.
chegamos à valença e fomos passear pela cidade, que tem sua parte antiga dentro de uma antiga fortificação (claro, estamos na última cidade, fronteira com espanha e com certeza cena de várias batalhas).
tomamos uma cervejinha com tremoços e depois voltamos para o albergue onde jantamos juntos. uma salada preparada pelos poloneses, pasta com tomate e mussarela feita pela giulia e um mousse de limão delicioso feito pela nádia. fizemos festa no albergue. muita música, vinho e alegria. mesmo sem tocar no assunto, era uma festa de despedida pra nádia, que partia na manhã seguinte. :(
1 Comments:
caminho de Santiago? bebeu ?
que doideira é essa?
um sujeito tosco desse...praticamente um ogro...sai andando por aí e ainda acha normal ? avise quando vem a BH, vou marcar consulta para vc no psiquiatra.
abraços,
Valle
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