catalunya, país vasco, navarra, catalunya

sabemos que estamos muito sumidos, é que a vida aqui está correndo rápido. sim, tudo vai muito bem, estamos super felizes, trabalhando bastante e festando nas horas vagas :)

na semana santa escapamos e fomos conhecer o país vasco. saímos de carro desde barcelona subimos até bilbao; depois passando por gernika e pela a costa norte da espanha fomos até san sebastián e dali baixamos a caminho de casa, passando em pamplona.
ficamos pouco tempo em cada lugar mas foram dias muito divertidos pois as cidades são muito bacanas. temos que contar ainda que foi um prazer a mais o encontro de última hora com o grilo, que estava por esses lados e resolveu encontrar com a gente em bilbao.
o tempo estava meio estranho, chovia, parava, mas obviamente umas gotinhas não nos desanimou em nenhum momento :)


em bilbao chovia muito e fomos direto ao museu guggenheim, passamos boa parte do dia ali, admirando em princípio mais o prédio que as obras... bom, depois não :)




não era permitido fotografar dentro do museu, então as imagens param por aqui, na impressionante sala permanente com obra de richard serra (san francisco, estados unidos, 1939).
vimos ainda exposições temporais muito legais do japonês takashi murakami (1962) e do chinês cai guo-qiang (1957), entre outras.


ai que vida difícil...




panorâmica da praia da concha, san sebastián.


em san sebastián a coisa foi grave, a cada 10 metros tinha um bar ou restaurante de pintxos :)
a cidade tem uma atmosfera muito boa, comida boa e povo gente boa. talvez isso explique os eventos organizados ali: festivais de cinema (um grande e vários pequenos), festival de jazz, festival de publicidade, festival de música eletrônica...


pamplona nos surpreendeu primeiro pelo tamanho, é bem maior que pensávamos; depois pela beleza do casco antigo que sempre vemos em sua tradicional festa de san fermín, aquela em que um bando de doidos vestidos tradicionalmente de branco e vermelho correm de touros loucos pela ruas estreitas da cidade antiga.
a cidade também é conhecida por ter abrigado por algum tempo o escritor americano ernest hemingway, que participou como jornalista da guerra civil espanhola e escreveu então o livro for whom the bell tolls.

"No man is an island, entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main. If a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friend's or of thine own were. Any man's death diminishes me, because I am involved in mankind; and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee."
(john donne, 1623, inspiração para hemingway)