Thursday, November 01, 2012
Wednesday, May 18, 2011
caminante no hay camino
Todo pasa y todo queda
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre la mar.
Nunca perseguí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse de sol y grana,
volar bajo el cielo azul,
temblar súbitamente y quebrarse...
Nunca perseguí la gloria.
Caminante son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar...
...
pero lo nuestro es pasar,
pasar haciendo caminos,
caminos sobre la mar.
Nunca perseguí la gloria,
ni dejar en la memoria
de los hombres mi canción;
yo amo los mundos sutiles,
ingrávidos y gentiles
como pompas de jabón.
Me gusta verlos pintarse de sol y grana,
volar bajo el cielo azul,
temblar súbitamente y quebrarse...
Nunca perseguí la gloria.
Caminante son tus huellas
el camino y nada más;
caminante, no hay camino
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante no hay camino
sino estelas en la mar...
...
Thursday, March 31, 2011
coxinha!
a coxinha é uma das comidas que todo brasileiro expatriado sonha. é um prato que vem carregado de tudo de bom que tem no brasil. depois de quase 5 anos sem poder comer coxinha quando quiser, nossa amiga cíntia nos salvou ensinando como fazer as danadas!
hehehe, exageros à parte, passamos uma tarde super divertida fazendo muitas coxinhas.
ficou tão bom, mas tão bom que resolvi compartilhar com vocês :)
ingredientes:
• 2 copos de leite
• 1 gema
• 2 colheres de margarina
• 2 tabletes de caldo de frango
• 2 copos de farinha de trigo
• 1 peito de frango
• catupiry ou se não tiver, polenguinho
• um monte de salsinha, cebola e alho para refogar
• um nada de catchup, molho de tomate e um pouco de corante
• leite para dar banho nas coxinhas e farinha de rosca para empanar
• óleo para fritar
o mais difícil é fazer a coxinha com a forma perfeitinha. para isso, você pode fazer uma cuia na palma da mão, colocar o recheio e ir fechando a massa.
se quiser, com esta mesma receita pode-se fazer risoli (que é muito mais simples), basta abrir a massa, cortá-la com um copo, colocar o recheio e fechar dobrando ao meio :)
se quiser, pode ajudar a selar passando um pouco de água.
esta receita rende mais ou menos 25 coxinhas. ao todo fizemos 5 receitas, entre coxinhas, coxinhas tamanho recreio e risolis.
outra dica é ter o óleo muuuuito quente para fritar, assim as coxinhas ficam sequinhas ;)
quando a primeira coxinha saiu eu fiquei tão feliz... e me lembrei de todas as salgadeiras do brasil e da trabalheira que elas tem para satisfazer nossas festinhas.
ficou muito bom gente! e a partir de agora, posso dizer que nunca mais passo vontade!
valeu demais cíntia, sua receita é um sucesso!
as fotos são minhas e da cabral (que por sinal não apareceu em nenhuma fotinha, danada)
hehehe, exageros à parte, passamos uma tarde super divertida fazendo muitas coxinhas.
ficou tão bom, mas tão bom que resolvi compartilhar com vocês :)
ingredientes:
• 2 copos de leite
• 1 gema
• 2 colheres de margarina
• 2 tabletes de caldo de frango
• 2 copos de farinha de trigo
• 1 peito de frango
• catupiry ou se não tiver, polenguinho
• um monte de salsinha, cebola e alho para refogar
• um nada de catchup, molho de tomate e um pouco de corante
• leite para dar banho nas coxinhas e farinha de rosca para empanar
• óleo para fritar
o mais difícil é fazer a coxinha com a forma perfeitinha. para isso, você pode fazer uma cuia na palma da mão, colocar o recheio e ir fechando a massa.
se quiser, com esta mesma receita pode-se fazer risoli (que é muito mais simples), basta abrir a massa, cortá-la com um copo, colocar o recheio e fechar dobrando ao meio :)
se quiser, pode ajudar a selar passando um pouco de água.
esta receita rende mais ou menos 25 coxinhas. ao todo fizemos 5 receitas, entre coxinhas, coxinhas tamanho recreio e risolis.
outra dica é ter o óleo muuuuito quente para fritar, assim as coxinhas ficam sequinhas ;)
quando a primeira coxinha saiu eu fiquei tão feliz... e me lembrei de todas as salgadeiras do brasil e da trabalheira que elas tem para satisfazer nossas festinhas.
ficou muito bom gente! e a partir de agora, posso dizer que nunca mais passo vontade!
valeu demais cíntia, sua receita é um sucesso!
as fotos são minhas e da cabral (que por sinal não apareceu em nenhuma fotinha, danada)
Monday, March 14, 2011
41º
fomos conhecer o bar de coquetéis dos irmãos albert e ferran adrià (sim, o chef famosão)
olha só as delícias que a gente provou:
japanese slipper - silver fizz - algas crujientes con quinoa - olivas rellenas*
* nosso prato favorito! tem forma de azeitona, gosto de azeitona, cor de azeitona, mas é uma bolha gelatinosa que quando colocamos na boca estoura virando líquido. "alquimia culinária"
ostra con clorofila de menta y fingerlime - airbags con crema agria, huevas de salmón y germinado de rábano - cortezas de cerdo "que viva méxico" - ostra con tapioca de salsa de soja y polvo helado de wasabi
pescaito frito - corte helado de queso parmesano con mermelada de limón - moras lacadas con wasabi - french 75 e gin junipero con fever tree tonica
olha só as delícias que a gente provou:
japanese slipper - silver fizz - algas crujientes con quinoa - olivas rellenas*
* nosso prato favorito! tem forma de azeitona, gosto de azeitona, cor de azeitona, mas é uma bolha gelatinosa que quando colocamos na boca estoura virando líquido. "alquimia culinária"
ostra con clorofila de menta y fingerlime - airbags con crema agria, huevas de salmón y germinado de rábano - cortezas de cerdo "que viva méxico" - ostra con tapioca de salsa de soja y polvo helado de wasabi
pescaito frito - corte helado de queso parmesano con mermelada de limón - moras lacadas con wasabi - french 75 e gin junipero con fever tree tonica
Tuesday, February 01, 2011
Thursday, January 06, 2011
Sunday, November 28, 2010
the combs
depois de 15 anos reencontrei minha host family americana!
passamos um fim de semana juntos na alemanha e tivemos tempo para conversar muito.
sweet julie e good looking bob continuam as pessoas lindas de sempre.
incrível como depois de tanto tempo a gente pode conversar de maneira tão aberta, foi emocionante demais e muito mais intenso que eu esperava.
a kel pode conhece-los por fim :)
participamos de um encontro com algumas pessoas da comunidade e o bob fez um dos seus sermões, sempre super fortes e belos.
prometemos que agora somos nós que vamos visitá-los nos estados unidos :) eba
ainda tivemos tempo para passear por stuttgart e encontrar nosso amigo michael para algumas cervejinhas...
Wednesday, November 10, 2010
mamãe
a saudade apertou e mamãe veio visitar a gente. aproveitamos muito juntos e o coração ficou aliviado. fizemos muitos passeios e colocamos a vida em dia.
já no primeiro dia, fomos à uma degustação de cavas em frente à catedral gótica. assim fica mais gostoso passear por barcelona.
visitamos tarragona e suas ruínas romanas (hoje patrimônio da humanidade). a cidade fica na costa sul de barcelona. suas ruínas estão super bem conservadas; passeamos pelo centro histórico da cidade, que é muito charmoso e finalizamos o dia no tradicional buteco la casa del vermut :)
visitamos também montserrat, num dia lindo de sol e muita caminhada.
e para despedir, fomos à stuttgart, encontrar a tia vera e os pais do tiago da época do intercâmbio (que merece um post à parte).
ficamos encantados com as árvores, que estavam pintando a cidade com as cores do outono.
já no primeiro dia, fomos à uma degustação de cavas em frente à catedral gótica. assim fica mais gostoso passear por barcelona.
visitamos tarragona e suas ruínas romanas (hoje patrimônio da humanidade). a cidade fica na costa sul de barcelona. suas ruínas estão super bem conservadas; passeamos pelo centro histórico da cidade, que é muito charmoso e finalizamos o dia no tradicional buteco la casa del vermut :)
visitamos também montserrat, num dia lindo de sol e muita caminhada.
e para despedir, fomos à stuttgart, encontrar a tia vera e os pais do tiago da época do intercâmbio (que merece um post à parte).
ficamos encantados com as árvores, que estavam pintando a cidade com as cores do outono.
Saturday, October 16, 2010
Wednesday, October 13, 2010
Friday, October 01, 2010
bom caminho!
depois de muitas caminhadas, pesquisa na internet e conversas com a laís e o tifu (que me ajudaram com suas preciosas dicas), estava pronta para realizar um de meus sonhos: fazer o caminho de santiago.
fui com a nádia, uma amiga brasileira que ganhei em barcelona.
chegamos em porto num domingo e saímos para conhecer a cidade, que é muito linda!
passeamos pela beira do rio douro e visitamos sua catedral, onde ganhamos nosso primeiro carimbo em nossa credencial do peregrino. Encontramos também nossa primeira seta amarela, nossa guia por todo o caminho na parte de portugal.
essa foi uma viagem muito importante para mim, com vários aprendizados. fico feliz de dividir com vocês um pouco de minha experiêcia e para isso vou escrever um diário de como foram esses 12 dias no caminho.
dia 1: porto - vilarinho
de manhãzinha saímos de porto caminhando. demorou bastante até sentir que estávamos fora da cidade. caminhamos pela zona industrial, por várias estradas e um pequenino bosque. chegamos a vilarinho e conseguimos pouso no albergue de peregrinos que fica num ginásio/ teatro. em nossa primeira noite dividimos o chão do ginásio com mais 7 pessoas (2 franceses, 1 italiana, 2 irlandeses e 2 poloneses).
dia 2: vilarinho - barcelinhos
agora sim começamos a sentir que estamos entrando no interior de portugal. a paisagem rural e os bosques de eucalipto encheram nossos olhos. pegamos muita chuva, o que fez nossa jornada um pouco mais cansativa. chegamos a barcelinhos, depois de 25 km com os pés encharcados e com o corpo pedindo cama. nada que um bom banho quente não resolvesse.
à noite saímos para passear por barcelos (que fica a uma ponte do albergue/centro cultural de barcelinhos) e provamos o bacalhau do antonio, recomendação da lais e do tifu ;) fizemos amizade com a giulia, uma menina italiana muito divertida, e no restaurante, que estava cheio de peregurinos, parecíamos uma grande turma jantando juntos e brindando a conquista de mais uma etapa.
pedrinho, viu só a cidade que cruzamos: pereira! me lembrei de você, claro!
em barcelos não pude deixar de abraçar todos os galos que encontrei na cidade, né lais?!
dia 3: barcelinhos - vitorino de piães
hoje eu, nádia e giulia caminhamos juntas. a paisagem, ainda mais bonita! bosques, fazendas de milho e uma charmosa ponte romana, onde paramos para comer um sanduíche e molhar nossos pés nas águas geladas do rio. durante todo o caminho há parreiras carregadinhas de irresistíveis uvas. pegamos um pouco de chuva mas chegamos bem e felizes à casa da fernanda.
a casa da fernanda foi o abrigo que mais me chamou a atenção durante todo o caminho. ela, o jacinto (seu marido) e a mariana (sua filha) nos receberam com todo carinho e abriram sua casa para 11 peregrinos. jantamos todos juntos como uma grande família. é impressionante como que essa família, que nunca saiu de portugal, abre sua casa todas as noites para receber os peregrinos de todo o mundo. dormimos em uma casinha de madeira super aconchegante e antes de dormir, discutimos teologia (em italiano, português e inglês) com um monge franciscano da suíça. lindo!
fui com a nádia, uma amiga brasileira que ganhei em barcelona.
chegamos em porto num domingo e saímos para conhecer a cidade, que é muito linda!
passeamos pela beira do rio douro e visitamos sua catedral, onde ganhamos nosso primeiro carimbo em nossa credencial do peregrino. Encontramos também nossa primeira seta amarela, nossa guia por todo o caminho na parte de portugal.
essa foi uma viagem muito importante para mim, com vários aprendizados. fico feliz de dividir com vocês um pouco de minha experiêcia e para isso vou escrever um diário de como foram esses 12 dias no caminho.
dia 1: porto - vilarinho
de manhãzinha saímos de porto caminhando. demorou bastante até sentir que estávamos fora da cidade. caminhamos pela zona industrial, por várias estradas e um pequenino bosque. chegamos a vilarinho e conseguimos pouso no albergue de peregrinos que fica num ginásio/ teatro. em nossa primeira noite dividimos o chão do ginásio com mais 7 pessoas (2 franceses, 1 italiana, 2 irlandeses e 2 poloneses).
dia 2: vilarinho - barcelinhos
agora sim começamos a sentir que estamos entrando no interior de portugal. a paisagem rural e os bosques de eucalipto encheram nossos olhos. pegamos muita chuva, o que fez nossa jornada um pouco mais cansativa. chegamos a barcelinhos, depois de 25 km com os pés encharcados e com o corpo pedindo cama. nada que um bom banho quente não resolvesse.
à noite saímos para passear por barcelos (que fica a uma ponte do albergue/centro cultural de barcelinhos) e provamos o bacalhau do antonio, recomendação da lais e do tifu ;) fizemos amizade com a giulia, uma menina italiana muito divertida, e no restaurante, que estava cheio de peregurinos, parecíamos uma grande turma jantando juntos e brindando a conquista de mais uma etapa.
pedrinho, viu só a cidade que cruzamos: pereira! me lembrei de você, claro!
em barcelos não pude deixar de abraçar todos os galos que encontrei na cidade, né lais?!
dia 3: barcelinhos - vitorino de piães
hoje eu, nádia e giulia caminhamos juntas. a paisagem, ainda mais bonita! bosques, fazendas de milho e uma charmosa ponte romana, onde paramos para comer um sanduíche e molhar nossos pés nas águas geladas do rio. durante todo o caminho há parreiras carregadinhas de irresistíveis uvas. pegamos um pouco de chuva mas chegamos bem e felizes à casa da fernanda.
a casa da fernanda foi o abrigo que mais me chamou a atenção durante todo o caminho. ela, o jacinto (seu marido) e a mariana (sua filha) nos receberam com todo carinho e abriram sua casa para 11 peregrinos. jantamos todos juntos como uma grande família. é impressionante como que essa família, que nunca saiu de portugal, abre sua casa todas as noites para receber os peregrinos de todo o mundo. dormimos em uma casinha de madeira super aconchegante e antes de dormir, discutimos teologia (em italiano, português e inglês) com um monge franciscano da suíça. lindo!
dia 4: vitorino de piães - ponte de lima
tivemos um delicioso café da manhã com a família da fernanda e caímos na estrada. começamos o dia seguindo nossas discussões sobre teologia, espíritos, energia, aborto, coincidências (ou não) da vida, costumes, música, comida, comida, comida...
já quase chegando em ponte de lima encontramos mais uma pequenina ponte romana, onde paramos para molhar nossos pés (que já virou um costume) e conversar com uma senhorinha que lavava sua roupa no riacho.
sempre com muita atenção à todos detalhes: uma árvore com florzinhas vermelhas igual a uma que tínhamos em ipatinga, hortelã que aparece como mato, e sempre várias demonstrações de carinho dos moradores com os peregrinos :)
a chegada à ponte de lima foi linda: o rio correndo ao nosso lado e uma alameda de árvores fazendo sombra. de repente aparece a cidade e sua ponte!
ficamos em um albergue profissional, tinha até internet. a cidade estava a dois dias de sua grande festa e já estava toda enfeitada e cheia de barraquinhas. passeamos mas voltamos cedo para o albergue, que tinha toque de recolher.
dia 5: ponte de lima - rubiães
hoje foi um dos dias mais bonitos! subimos 4 km de montanha e a senssação de chegar ao alto e sentir-se totalmente dentro da montanha é incrível. quando chegamos a um dos topos gritamos para ouvir nossas vozes ecoando no vale. ao mesmo tempo que me sentia grande, me sentia pequenininha...
estou encantada com a simplicidade dos portugueses. realmente é uma pena que a sociedade moderna tenha deixado perder coisas tão importantes como sorrir para os outros, oferecer ajuda e viver a vida de uma maneira leve. ser feliz!
à noite, muito vinho, queijo, música e estrelas (aprendi a encontrar a cassiopeia)
dia 6: rubiães - valença
dia de sol quente e paradas para alimentar um cavalo que encontramos, para comer maçã, pera, uva, para molhar os pés no riacho e descansar nas sombras de uma nogueira.
passamos por fontoura (a uns 10km) e conhecemos uma senhora argentina muito simpática. ela nos apresenta outra senhorinha, de 82 anos e disse: essa senhora sobe e desce esse morro todos os dias para ir à missa. é quando a senhorinha responde: parar é morrer! deu vontade de carregá-la no colo.
chegamos à valença e fomos passear pela cidade, que tem sua parte antiga dentro de uma antiga fortificação (claro, estamos na última cidade, fronteira com espanha e com certeza cena de várias batalhas).
tomamos uma cervejinha com tremoços e depois voltamos para o albergue onde jantamos juntos. uma salada preparada pelos poloneses, pasta com tomate e mussarela feita pela giulia e um mousse de limão delicioso feito pela nádia. fizemos festa no albergue. muita música, vinho e alegria. mesmo sem tocar no assunto, era uma festa de despedida pra nádia, que partia na manhã seguinte. :(
tivemos um delicioso café da manhã com a família da fernanda e caímos na estrada. começamos o dia seguindo nossas discussões sobre teologia, espíritos, energia, aborto, coincidências (ou não) da vida, costumes, música, comida, comida, comida...
já quase chegando em ponte de lima encontramos mais uma pequenina ponte romana, onde paramos para molhar nossos pés (que já virou um costume) e conversar com uma senhorinha que lavava sua roupa no riacho.
sempre com muita atenção à todos detalhes: uma árvore com florzinhas vermelhas igual a uma que tínhamos em ipatinga, hortelã que aparece como mato, e sempre várias demonstrações de carinho dos moradores com os peregrinos :)
a chegada à ponte de lima foi linda: o rio correndo ao nosso lado e uma alameda de árvores fazendo sombra. de repente aparece a cidade e sua ponte!
ficamos em um albergue profissional, tinha até internet. a cidade estava a dois dias de sua grande festa e já estava toda enfeitada e cheia de barraquinhas. passeamos mas voltamos cedo para o albergue, que tinha toque de recolher.
dia 5: ponte de lima - rubiães
hoje foi um dos dias mais bonitos! subimos 4 km de montanha e a senssação de chegar ao alto e sentir-se totalmente dentro da montanha é incrível. quando chegamos a um dos topos gritamos para ouvir nossas vozes ecoando no vale. ao mesmo tempo que me sentia grande, me sentia pequenininha...
estou encantada com a simplicidade dos portugueses. realmente é uma pena que a sociedade moderna tenha deixado perder coisas tão importantes como sorrir para os outros, oferecer ajuda e viver a vida de uma maneira leve. ser feliz!
à noite, muito vinho, queijo, música e estrelas (aprendi a encontrar a cassiopeia)
dia 6: rubiães - valença
dia de sol quente e paradas para alimentar um cavalo que encontramos, para comer maçã, pera, uva, para molhar os pés no riacho e descansar nas sombras de uma nogueira.
passamos por fontoura (a uns 10km) e conhecemos uma senhora argentina muito simpática. ela nos apresenta outra senhorinha, de 82 anos e disse: essa senhora sobe e desce esse morro todos os dias para ir à missa. é quando a senhorinha responde: parar é morrer! deu vontade de carregá-la no colo.
chegamos à valença e fomos passear pela cidade, que tem sua parte antiga dentro de uma antiga fortificação (claro, estamos na última cidade, fronteira com espanha e com certeza cena de várias batalhas).
tomamos uma cervejinha com tremoços e depois voltamos para o albergue onde jantamos juntos. uma salada preparada pelos poloneses, pasta com tomate e mussarela feita pela giulia e um mousse de limão delicioso feito pela nádia. fizemos festa no albergue. muita música, vinho e alegria. mesmo sem tocar no assunto, era uma festa de despedida pra nádia, que partia na manhã seguinte. :(